infortúnios.

21/01/2008


segundo o orkut:
Jetzt ist mal Zeit, alte Aufgaben zu Ende zu bringen.

...acho que eu estou começando a acreditar um pouquinho mais nas casualidades que regem as fortunes do orkut. porque sério, nunca vi, quando vem trabalho é TUDO ao mesmo tempo, tudo pra ONTEM. e claro, pra acompanhar a onda de sorte, tudo o que tu faz para um LIXO. eu já fiz o mesmo layout de um site umas cinco vezes e ainda assim não consigo engolir o meu próprio trabalho. minha criatividade, mirrada, frágil e burra fugiu de mãos dadas pra uma ilha caribenha junto com a minha disposição. estão lá, fazendo amor em alguma praia de areias brancas enquanto as minhas olheiras crescem, meu estômago me castiga e da ponta do lápis, e ainda muito menos do janela do photoshop, não saí nada aceitável.

que belo dia para uma queda livre...

 

11/01/2008

profissão professor

A imagem que o senso comunsão (termo sugado da comunidade da UFRGS no orkut. eles tem umas discussões bem interessantes por lá. pelo menos eu me divirto horrores lendo alguns tópicos... me aparece cada um....) tem do professor é bem estranha - e nesse senso comunsão inclua os estudantes universitários (a suposta elite do país e mimimimi. não é meu objetivo entrar no mérito dessa questão). Entre os muitos mitos acerca da figura do professor está aquele em que o professor é visto como uma figura quase divina, guardião de toda a sabedoria, protetor dos fracos e oprimidos, um pai ou mãe fora de casa e yadda yadda yadda. É como se o professor não fosse um profissional, só um cara muito bonzinho que resolveu abrir mão de um bom salário pra ajudar o resto da sociedade. Também acredito que há gente por aí que pensa que o professor recebe um espécie de chamado especial (Tipo aquela conversa de vocação que eu ouvi no meu primeiro grau: chamado interior etc etc. Mas imagina só: anjos vindos do nada, vozes apocalípticas, o dedo de deus apontando pro pobre José: "SERÁS PROFESSOR!" Seria uma cena e tanto! ), ou algum dom divino que o torna apto a lecionar. Pra todos esses, sinto muito decepciona-los, mas um professor é como um professional qualquer: ele passa por um determinado treinamento e tem sua determinada parcela de responsabilidade para com a sociedade (assim como todas as outras classes profissionais deveriam ter consciência da sua parcela). Tudo isso, é claro, sem entrar no merito da suposta "maior importância" do papel do professor. Essa "hierarquização obsessiva" é uma desculpa tosca pra tornar-se omisso dentro da sociedade "O professor, os profissionais da saúde, policiais (e por aí vai) que se preocupem com todo o resto das pessoas. Eu não tenho nada a ver com isso!"
Além de ignorarem o lado professional do professor, ignoram também seu lado humano. Imagina só, aquela professora dar aula mau-humarada! Isso é um disparate! Talvez eu esteja sendo um pouco mais radical aqui. Eu sei que uma aula pode ficar meio desconfortável se o professor não está muito bem, mas acho que mais importante do que o humor dele é o que ele está ensinando. Se o cara é arrogante, indeciso; se tem baixa auto-estima, se fala baixinho, ou sei lá o que mais; pode até não dar a aula dos teus sonhos. Porém, se ele/ela conseguiu te fazer entender, finalmente, a diferença entre uma monocotiledônea e uma dicotiledônea, então esse professor teve sucesso em sua aula. (Detalhe: aí que entram os piores julgamentos com relação aos professores. Tem muito aluno que não vai com a cara do professor, ou que roda em uma cadeira dele e aproveita a internet - orkut e outros sites de avaliação- pra malhar o cara. Ok, pode haver casos em que o professor foi extremamente anti ético e rodou a criatura porque não ia com a cara dela. Mas eu sei de muito professor que deu suas aulas, fez suas avaliações e só porque o aluno não foi muito com a cara do professor ou não gostava da aula/matéria malhava o cara falando absurdos. Aluno é bixo estranho - e não me excluo desse grupo, infelizmente.)
Eu falo isso muito consciente da minha parcialidade. O meu pai, e mais uma boa parte dos meus familiares, são professores. A partir disso, acabei.. hum... "desenvolvendo" um olhar mais crítico com relação a profissão (heh. Se meu antigo professor de geografia do 2º grau lesse isso, com certeza esse trecho seria sinalizado com um "Pernóstica!"... enfim.). Ou ainda um pouco menos idealizado.(E ainda, o mais engraçado disso é que por mais que eu admire e.. hum.. respeite (?) a profissão, todo dia me pergunto o por que diabos eu fui me meter na licenciatura. Eu sou uma incoerente licencianda que, ao perguntarem "E aí, tu vai querer dar aula?", responde sem titubear "Não!!")

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10/01/2008

fazendo o jabá

só pra constar: também ando falando besteiras por aqui.

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06/01/2008


The Kivunjo construction fits entirely inside the verb, which has seven prefixes and suffixes, two moods, and fourteen tenses; the verb agrees with its subject, its object, and its benefactive nouns, each of which comes in sixteen genders. (In case you are wondering, these "genders" do not pertain to things like cross-dressers, transsexuals, hermaphrodites, androgynous people, and son on, as one reader of this chapter surmised. To a linguist, the term gender ratains its original meaning of "kind", as in the related words, generic, genus, and genre. The Bantu "genders" refer to kinds like humans, animals, extended objects, clusters of objects, and body ports. (...)
PINKER, Steven. The Language Instinct

O Pinker é o meu mais novo herói, ele mistura lingüística com grandes sacadas e uma ironia fina. Sensacional esse livro.

Detalhe para a construção dos verbos em Kivunjo - eu me mato de rir sempre quando leio essa parte: o verbos concorda com 3 "coisas", são 14 tempos verbais e ainda 16 gêneros. (!!!)

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